O passeio começou pela Torre, finalmente para subirmos. Felizmente nada de filas, mas o topo estava fechado para visitação. No meio da torre havia um rolo de cabo de 2", que estava sendo içado até o topo.
Fomos para o segunda andar. A chuva foi embora e o céu abriu. Mais 32267 fotos. A vista é ótima, imagine a do topo.
Da Torre fomos direto para o Louvre. Aqui vai a grande dica. Entramos pelo metro, pela estação Palais Royal, compramos o ingresso em uma loja no shopping na saída da estação e entramos no museu sem passar pela pirâmide e fomos direto para a exposição. Zero de filas. Vimos as filas para entrar na pirâmide e para comprar os ingressos (chuckle).
O Louvre é além de qualquer imaginação. Gigantesco, monumental, fabuloso! Além das peças da coleção, o prédio em si é uma atração à parte. É simplesmente impossível ver tudo em apenas um dia, mas nós somos destemidos e vimos praticamente todo o primeiro andar e 100% do segundo andar. No térreo e no subsolo só vimos as peças principais. Vimos toda a coleção egípcia, que é impressionante em todos os sentidos. Foi um esforço descomunal, saímos acabados.
A complexidade da civilização egípcia é encantadora. Ver um barbeador de 6000 anos, no mesmo formato que usamos hoje é perturbador. Os mesmos 6000 anos são o que a bíblia prega como idade do mundo. A engenharia, medicina, agricultura de 4000 anos antes de Cristo devia deixar os crédulos com uma pulga atrás da orelha. O Louvre é um grande templo dedicado a cultura humana, desde fragmentos do neolítico até a arte contemporânea. Há deuses dos mais variados, cada um sendo substituído pelo próximo com a evolução da linha do tempo. Espero que chegue o dia, onde eles fiquem definitivamente no passado.
Seguimos para o jardim do Palais Royal, logo ao lado do Louvre, onde fomos recuperar as baterias para seguir adiante.
Recuperados, partimos para a Sacré Coeur, uma basílica no ponto mais alto de Paris. Chegando lá, nos deparamos com uma escadaria enorme. Nem pensar! Pegamos o bondinho (Funiculaire de Montmartre), para o qual servem os tickets do metro. Veio logo um sujeito dizendo "brasileiros", queria colocar cordão nos nossos braços. Desviamos sem dar trela. Certamente ia querer dinheiro depois.
O dia já estava terminando. Mesmo escurecendo, a vista da cidade é bem ampla. Entramos na basílica que é belíssima. Estava tendo uma cerimônia com umas freiras no altar. Tinha muitos turistas, inclusive vimos algumas pessoas de Aracaju.
Na decida, a minha namorada pirangeira, não quis pagar o bondinho. Fomos pelas escadas. Para baixo todo santo ajuda :)
Passeamos por Montmartre e seguimos para o Moulin Rouge. Passamos pelas dezenas de sex shops. Nos ofereceram várias vezes no caminho os shows eróticos.
Jantamos no mesmo restaurante ao qual Belle foi ano passado, Maestro. O mesmo garçom que fala português nos atendeu. Ele tem irmãos que moram no Brasil, já passou temporadas por lá.
No cardápio, salmão defumado de entrada e no principal, lagosta com um molho branco de alecrim e de sobremesa sorvete de frutas vermelhas, tudo por 25 euros.
No caminho de volta, chamou atenção que todos os café estavam lotados em plena quarta-feira às 21:00.
Amanhã seguimos para Barcelona.
Estão colocando fibra-ótica em toda a cidade
Laranjas por 2.45 euros o kilo, há uma banca de frutas 24 horas em frente ao Hotel.
Loja da Apple na base do Louvre. Experimentei o novo Mac Book Air :)
Os vendedores ambulantes na Torre vivem com a polícia na cola. Eles em um piscar do olhos transformam a lojinha em uma trouxa e saem correndo, quando vemos é a polícia chegando. As vezes a polícia pega e toma a trouxa.
Eles voltando
Vejam o velhinho bandido, com uma linha e um ímã, roubando moedas de uma fonte e compartilhando com o neto, sem a menor cerimônia :D
3 comentários:
Não foi difícil perceber, antes de chegar ao final, que esse comentário era de autoria de Fred ...
Esse truque do cordão no braço é velho mesmo :)
Esses posts das comidas estão me fazendo pensar seriamente em Paris...E os vendedores ambulantes = 25-03
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